Entrevista com Pedro Cruz.
No sentido de dar a conhecer melhor as pessoas que estão dentro do sistema S.C. Vasco da Gama como jogadores, treinadores, …, vamos desta vez entrevistar o Pedro Cruz.
SCVG – Quando é que começaste a jogar basquetebol?
Comecei a jogar o nosso desporto ainda tinha eu os meus 5 anos. No entanto, nessa época tive um pequeno acidente num dos treinos e só voltei a treinar na época seguinte. A caminho da torneira para beber água, atravessei o outro campo e fui “atropelado” por quem estava a jogar no outro campo.
SCVG – Onde é que começaste a jogar e como foi que surgiu o interesse pelo jogo?
Comecei a jogar no Vasco da Gama. O interesse surgiu pelo meu pai, já que praticamente desde que nasci, ia ver todos os jogos dele que na altura jogava nos seniores do clube, e daí até apanhar o gosto pelo jogo foi um instante.
SCVG – Quem foi o teu primeiro treinador?
Se a memória não me atraiçoa, os meus primeiros treinadores foram a Ana, a Helena e o Sr. Lemos (peço desculpa por não saber os apelidos das treinadoras).
SCVG – Que clubes representaste e em que escalões?
Representei sempre o Vasco da Gama, desde minis a seniores.
SCVG – Porque é que escolheste o SC Vasco da Gama para jogar/treinar/dirigir?
Como já vivia o Vasco da Gama desde muito pequeno, naturalmente foi este o clube que escolhi para jogar. E depois de tantos anos no clube, não podia iniciar a minha “carreira” de treinador noutro lado.
SCVG – Quem foram as pessoas (treinadores, dirigentes, colegas de equipa, …) que te influenciaram mais na tua formação e que constituem ainda hoje referências para ti?
Quanto a dirigentes, o Sr. Manuel Nunes sempre foi uma influência para qualquer pessoa que representasse o clube enquanto ele era presidente, e eu como não podia deixar de ser, também fui um pouco influenciado.
Quanto a treinadores, penso que aquele que me influenciou mais, foi o Manuel Rodrigues (Nelo). Para além, de ter sido meu treinador nos minis e nos seniores, durante os tempos em que não foi meu treinador, falava muitas vezes comigo sobre o basquetebol e não só.
Quanto a colegas de equipa, houve muitos que foram “especiais” para mim, mas não vou enumera-los porque me podia esquecer de alguém.
SCVG – Que qualidades é que essas pessoas revelaram para causar esse impacto em ti?
Acima de tudo, uma grande amizade e também a humildade e capacidade de perceber o que os outros precisam naquele momento. E claro, o espirito vascaíno!
SCVG – Qual foi a experiência mais marcante como Jogador?
Entre muitas outras experiências que me deixaram marcas, o campeonato distrital de sub-20 ganho na época passada foi sem dúvida um desses momentos. Depois de muitos anos seguidos a perder constantemente nas finais contra o Porto, finalmente consegui-los vencer num jogo que dava o titulo foi sem dúvida muito saboroso. E o facto de ter sido no último ano possível para eu ganhar um titulo distrital na formação, ainda deu um sabor maior.
SCVG – Qual foi a experiência mais marcante como Treinador/Dirigente?
Apesar de ainda ser um jovem treinador, as experiências que me marcaram mais foram mesmo a evolução que se vê nos miúdos, principalmente naqueles mais novos, que quando chegam ao clube nem ao cesto chegam e passado uns mesitos, já fazem as coisas mais simples do basquetebol com muita naturalidade.
SCVG – Ao longo desta jornada de jogador / treinador / dirigente quais foram as principais surpresas, satisfações, insatisfações, descobertas e aprendizagens?
Aquilo que mais me satisfaz, é verificar o Vasco da Gama é uma verdadeira família, desde os minis aos seniores, de jogadores a adeptos, é tudo um clube não várias equipas. Mesmo entrando pessoas novas e saindo outras, o que importa é o clube e a família que este é e sempre será.
Quanto a insatisfações, há sempre alguma quando não atingimos aquilo ao qual nos propomos, mas por outro lado, só nos dá vontade de trabalhar ainda mais para atingir esses objetivos.
A nível de surpresas, acho que já nada me surpreende hoje em dia.
SCVG – O que é que te mobiliza/motiva a Treinares/Dirigires?
Aquilo que mais me motiva a treinar são mesmo os meus atletas, que mesmo sendo de tenra idade, adoram jogar basquetebol e não falham um treino. E é esse gosto eles demonstram que me motiva a ensinar-lhes cada vez mais coisas.
SCVG – Quais são os principais valores que orientam a tua relação com as equipas que treinas ou com o clube que diriges?
Aqueles valores que têm de estar presentes são a confiança, a entrega, a amizade e a disciplina.
SCVG – Que conselhos é que darias aos nossos jovens, que os possam ajudar a atingir todo o seu potencial quer a nível escolar, quer a nível desportivo?
A principal mensagem é que nada é impossível, desde que se trabalhe por esse objetivo. É claro que há algumas coisas que se tem de abdicar, mas no fim de contas valerá a pena esse esforço suplementar. E com organização, consegue-se trabalhar muito e bem em ambas as categorias, quer a escolar quer a desportiva.
Dados pessoais
SCVG – Como te chamas? Ano nascimento? O que é que gostas mais de fazer para além do basquetebol?
Pedro Cruz, nasci em Outubro de 1990, e aquilo que gosto mais de fazer para além do basquetebol é viajar, praticar outros desportos e sair com os amigos mais próximos.
Nota Final:
– Se conseguires anexar uma foto tua como jogador / jovem e outra como treinador / dirigente agradecíamos.
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